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Dados da Via Rio de Janeiro > Rio de Janeiro > Morro do Cantagalo > Cális

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Fabio Carneiro na segunda enfiada da Cális. Foto: Mauro Chiara
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Fabio Carneiro e Mauro Chiara na segunda enfiada da Cális. Foto: Diego Preza
Cális
Embora a foto não esteja indicando o traçado, demonstra o trecho de parede por onde passa a via.


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5º VI D1 E3
Cadastrada por: Luciano Bender, em 16-05-2019 às 10:18
Alterada por: Fabricio Vieira, em 15-02-2022 às 13:05
Modalidade: tradicional
Tipo de via: principal
Face: noroeste
Tipo de escalada predominante: agarras
Extensão: 100 metros
Descrição: A Cális é uma via com apenas duas enfiadas, mas a segunda é uma das mais incríveis do Rio de Janeiro, com lances ligeiramente negativos e em buracos. Certamente vale uma repetição!
Rapel Reto pela Via Onde os Frangos não Tem Vez e no último rapel cair para a base da chaminé.

Assim como a Urbanóide, ela também está de frente para a Lagoa Rodrigo de Freitas, mas fica do lado esquerdo das contenções de concreto.

Para acessar esse setor, é preciso subir a ladeira da Rua Professor Gastão Bahiana e virar na primeira rua à direita. Essa rua tem uma guarita da polícia na esquina e, no final dela, existe um pequeno largo com estacionamento.

Nesse largo tem uma escada que termina em um portão/grade de ferro. Basta seguir a trilha para a direita por cerca de cinco minutos e, depois, seguir pela escada de escoamento de água da chuva. Seguindo a trilha, sempre margeando a pedra, é preciso passar pela Urbanóide e continuar até chegar na base da grande chaminé que fica logo abaixo das contenções de concreto.

A base da Cális fica exatamente ao lado da chaminé, onde sua primeira proteção é um parafuso e, na sequência, é possível ver os grampos.

Outra opção para acessar a Cális é através da segunda rua fechada, à direita da Professor Gastão Bahiana, logo após a guarita da primeira rua.

No lado direito dessa rua existe uma tubulação de ferro e algumas casas simples. Para entrar na trilha, basta usar a tubulação como degrau e, depois, subir por uma escada de cimento que vai dar no quintal entre duas casas. Como é uma área particular e com cachorros ariscos, recomenda-se falar com os moradores antes de entrar.

No final do quintal de cimento existe um barranco com degraus improvisados, logo depois um terreno meio aberto e geralmente sujo, e, na sequência, já é possível identificar a trilha. Em dado momento, vai haver um grande bloco de pedra, com alguns grampos velhos, que deverá ser contornado pela esquerda e, mais à frente, será preciso subir pela direita, para depois virar para esquerda novamente em direção à calha de escoamento de chuva. Basta pular a calha e seguir até a parede, para depois seguir margeando a rocha pela direita em direção às contenções de concreto e a chaminé.

A primeira enfiada começa com alguns lances de quinto grau relativamente bem protegidos, mas depois é preciso fazer uma longa e exposta diagonal para a esquerda, cotada em IV grau, até se chegar a uma parada tripla, para depois seguir reto até uma parada dupla. Nessa enfiada, é preciso usar fitas longas de 60 e 80cm para reduzir o arrasto da corda. Também, é preciso ter atenção para não seguir reto por um projeto inacabado; é realmente preciso seguir em diagonal para a esquerda, mas nem sempre o próximo grampo será visto.

Existe uma variante da primeira enfiada, que se localiza na parede à esquerda da chaminé e se junta com a Cális na parada tripla. Essa enfiada é cotada em torno de IV grau, mas é mais exposta e com agarras mais quebradiças.

A segunda enfiada é a melhor parte. Ela segue sempre em diagonal para a direita com lances bem aéreos e relativamente bem protegidos, na casa do IV e V grau, mas existe um crux cotado em VI grau. Esse crux é uma retinha de dois grampos, que termina em um grande buraco. Ele é ligeiramente negativo, mas existem agarras grandes e confiáveis!

A segunda enfiada termina em platô com parada dupla, mas existe a possibilidade de seguir por mais alguns metros e fazer cume. Como não existe parada com grampos no final da parede, é possível abandonar uma fita ou cordelete em uma árvore.

O rapel pode ser feito em linha reta pela via "Onde os Frangos Não Têm Vez". Com uma corda de 60 metros, é possível descer com tranquilidade, aproveitando-se todas as paradas duplas da referida via.
Fonte:

Coordenadas: -22.978341620387088,-43.1955219327784
Equipamento mínimo necessário:
  • 1 corda 60 metros
  • 15 costuras algumas longas para a segunda enfiada
  • #2 ou #3 Opcional
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