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Dados da Via Rio de Janeiro > Petrópolis > Pedra do Cantagalo > Kundalini

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André Ilha na conquista de Kundalini.
Foto: Tela Fonseca
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Traçados de Kundalini e Tantra.
Fotodiagrama: André Ilha
Kundalini Imprimir informações da via
5º Vsup D2
Cadastrada por: André Ilha, em 04-03-2022 às 20:03
Alterada por: André Ilha, em 14-09-2024 às 17:39
Modalidade: tradicional
Tipo de via: principal
Face: noroeste
Tipo de escalada predominante: fissura estreita
Extensão: 175 metros
Descrição: Espetacular sequência de fendas frontais, de dificuldade moderada, situadas no grande lagarto existente aos pés da Face Noroeste da Pedra do Cantagalo. Ela conta com uma enfiada de corda longa, seguida de cinco enfiadas curtas, com paradas duplas (grampos e chapeletas com argolas) entre as fendas. Ela termina no topo do lagarto (onde já havia um grampo, batido provavelmente por alguém que chegou ali pela esquerda), e todos os rapéis, menos o último, podem ser feitos com uma corda de 60 m. Por isso, vale a pena levar uma corda fina e deixá-la na primeira parada.
A maior parte das fendas é de longas sequências de entalamento de mãos e pés, com eventuais trechos de entalamento de dedos ou oposição, mas os cruxes são todos lances de agarras entre uma fenda e outra. Todas as paradas são duplas (grampo e ou chapeletas de argolas), e há pouquíssimas proteções fixas entre elas.
Descrição das enfiadas:
A primeira enfiada começa por fendas frontais finas descontínuas e depois segue para a esquerda para pegar uma canaleta larga com alguma vegetação até um grampo pequeno antigo. Nesse ponto se passa para o “dorso” do lagarto, um lance de agarras algo delicado (IVsup), e depois dele um lance longo e fácil leva à primeira parada.
A segunda continua por agarras fáceis até um grampo, e depois até uma fendinha bem fina, protegida por nuts de cabo, microfriends e friends pequenos, todos muito bons. O lance final, para chegar à segunda parada, é protegido apenas por RPs.
A terceira enfiada segue uma fenda linda e muito bem protegida por peças pequenas e médias e, quando ela termina, um lance de agarras em diagonal para a esquerda leva a P2.
A enfiada seguinte começa com uma horizontal para a direita até outra fenda semelhante à anterior e, quando ela termina, um lance delicado de agarras para a esquerda leva à base de uma fissura profunda que termina em um grande platô.
A saída do platô, uma sequência de agarras levemente descendente para a direita, é o crux da via. Ela recebeu uma chapa para proteger a chegada à próxima fenda, que é excepcional: limpa, profunda, contínua, em rocha sólida e entalamento de mãos e pés de manual. O início dessa fenda, mais estreito, é um pouco mais exigente, mas quando ela alarga, as mãos afundam e os pés se encaixam com perfeição, e assim segue por mais de dez metros. Costure quantos Camalots de 1 a 3 quiser nesse trecho. A parada foi feita em um pequeno degrau logo que a fenda acaba.
A sexta e última enfiada começa por uma fendinha em horizontal para a esquerda, levando da extrema direita à extrema esquerda do lagarto, onde começa a fissura final. Ela é mais larga do que todas as outras, precisando de peças maiores, até Camalot 5, mas ainda é uma fenda de entalamento de mãos e pés, e não de meio-corpo. No platô do topo do lagarto, onde ela termina, havia um grampo de 1/2", que foi duplicado com uma chapeleta de argola.
Coordenadas: -22.386328061370243,-43.04673325622017
Equipamento mínimo necessário:
  • 2 jogos de Camalots do .3 ao 3 (ter triplicados o 1, 2 e 3 é uma boa ideia)
  • 1 Camalot #4 e 1 #5
  • Nuts de cabo e RPs
  • 2 microfriends
Data da conquista: 01/03/2022
Conquistadores (em ordem alfabética):
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