Modalidade: tradicional

Tipo de via: principal

Face: noroeste

Tipo de escalada predominante: agarras e aderência

Extensão: 500 metros

Descrição: Via eclética, de abaulados, agarrinhas, várias chorreiras e aderência. Bem protegida nas partes difíceis e mais exposta nas fáceis.

Da 1ª até 3ª enfiada, a via é bem fácil. Lances de III grau, poucas proteções (somente um grampo de 3/8” protege a primeira enfiada), aderência, regletes e abaulados. As agarras boas começam da terceira enfiada para cima. Na 4ª enfiada, o grau sobe um pouquinho. Lances de IVsup, boa aderência, agarras e abaulados. Na 5ª enfiada, fica um pouco mais difícil. Vsup de agarrinhas e aderência, bem protegida com chapeletas. A 6ª enfiada é de Vsup, vertical. Começa ao lado do diedro, protegendo com Friends #1 e #6 (Metollius), depois segue protegendo em chapas. Nessa parte, a via segue por um lindo veio de chorreiras. Na 7ª enfiada, a via sai para a direita, seguindo o veio de agarras. Não dá para ver a proteção seguinte, mas ela não esta longe. Costure e continue mais um pouco para esquerda e, depois, suba reto e volte novamente para esquerda até chegar à parada que fica na base de outra chorreira (existem várias nesse ponto da parede). Na 8ª enfiada, lances bem verticais, entre IVsup e Vsup. Segue pela chorreira, mas, às vezes, tem que se passar para a chorreira do lado e voltar (são várias paralelas). Essa parte da via é muito bonita. Em seguida, as duas enfiadas seguintes são de aderência fácil. Nas enfiadas 11ª e 12ª a via sai do sistema de chorreiras, pois uma outra via à esquerda segue por elas. Saindo da P10, ainda se sobe pela chorreira por uns 8 metros, então faz-se uma horizontal para direita até chegar a uma chapeleta. Nesse ponto, a via segue em aderência de IV e V graus, ainda para direta, por mais duas chapeletas. Depois, volta um pouco para esquerda até chegar a P11. Essa enfiada tem cerca de 60 metros. A última enfiada é um IV ou IVsup. Saindo da parada para a direta, logo há uma chapeleta. Depois, é só seguir reto. Mais 3 proteções até chegar ao mato, onde se sobe por mais uns 15 metros até chegar à última parada. Daí para cima, é possível caminhar até o cume e descer pela caminhada. Recomenda-se levar um facão.

Pode ser rapelar da via de qualquer ponto com apenas uma corda, grampos de ½” no meio das enfiadas permitem rappel sem abandono de material. Quase todas as paradas da Via são duplas exceto P5 e P12.

Equipamento mínimo necessário:

• 1 corda de 60 m
• 10 costuras (metade longas)
• Friends Metollius #1 e #6

Data da conquista: 14/06/2015

Conquistadores (em ordem alfabética):

• Alan Tocantins
• Alex Sandro Ribeiro (Chê)
• Igor Plesky

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