Modalidade: big wall

Tipo de via: principal

Face: sul

Tipo de escalada predominante: agarras e aderência

Extensão: 1200 metros

Descrição: Necessário ter-se bastante cuidado, pois há muita agarra quebradiça na via, o que, aliado aos primeiros esticões inteiros sem nenhuma proteção que não seja a das paradas, torna a escalada bastante comprometida e perigosa. Chegando ao "Platô do Bonsai", ao final da terceira enfiada, o lance a seguir é mais inclinado (um solo de 6ºgrau, de 30m). A queda potencial de 60m faz com que se acerte um platô. Após este lance, chega-se a um outro platô. Após este trecho, há uma enfiada com 120 metros, sem proteções (durante a conquista, foram emendadas cordas). Após este trecho, chega-se às cacimbas de água - região na qual se pode dormir tranquilamente, pois há um pequeno espaço plano e fartura de água com tom amarelado. Em seguida, há um trecho aparentando tratar-se de um costão mas que, na verdade, revela-se bastante inclinado, com lances constantes de IV grau ou mais, em aderência. Até este momento, já são cerca de 600 metros de escalada, sem grampos que não sejam os das próprias paradas. A partir daí, a escalada fica mais técnica e vertical, subindo por um pilar. Agarras podres continuam uma constante e as chapeletas distam, em média, cerca de 10 metros umas das outras. Segundo Bito Meyer, um dos conquistadores, a "Cria Cuervos", não é dessas vias que vale a pena repetir; se você tem consciência do risco envolvido, é melhor abrir outra via. Segundo o próprio Bito, esta foi a via mais difícil e arriscada que ele já conquistou até hoje.

Conquistadores (em ordem alfabética):

• Bito Meyer
• Bruno Melo (Cabeção)
• Eiji Fuji
• Giorgio Zofoli
• Rafael Specian

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