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Dados da Via Rio de Janeiro > Rio de Janeiro > Pão de Açúcar > Ás de Espadas

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Ricardo Pieri na segunda enfiada da Ás de Espadas. Foto: Mauro Chiara.
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Mauro Chiara na terceira enfiada da Ás de Espadas. Foto: Ricardo Pieri.
Ás de Espadas Imprimir informações da via
6º VIsup D1 E2
Cadastrada por: Luciano Bender, em 15-05-2019 às 10:51
Modalidade: tradicional
Tipo de via: principal
Face: sul
Tipo de escalada predominante: agarras
Extensão: 130 metros
Descrição: A Ás de Espadas é uma das vias de escalada mais frequentadas do Pão de Açúcar, já que é muito bem protegida e bonita, além de poder fazer cume emendando com o Costão. Ela fica na face sul do Pão de Açúcar e, durante o inverno, fica abrigada do sol durante quase todo o dia.

Para acessar a sua base, é preciso entrar na Pista Claudio Coutinho, no canto esquerdo da Praia Vermelha. A entrada da trilha é discreta e fica praticamente no final da pista. Uma referência é uma lata de lixo laranja e um bloco de pedra no canto esquerda da pista. A entrada fica exatamente passando por cima desse bloco de pedra, seguindo para cima, e passando por alguns boulders. Essa trilha segue por alguns blocos de pedra pequenos até chegar próximo da parede do Pão de Açúcar, onde é preciso seguir pela direita por um bosque relativamente aberto.

A trilha nesse bosque é bem definida e logo no início existe uma clareira e a base da via Alfredo Maciel "Alfredão". Seguindo mais um pouco, será preciso cruzar uma pequena pequena laje de pedra e, logo depois, subir por um costão. Subindo por esse costão, é possível acessar a base das vias Ás de Espadas e Coringa, mas a Ás de Espadas segue para a esquerda no final desse costão, e a Coringa para a direita. Como esse setor do Pão de Açúcar é muito frequentado, geralmente é possível localizar as vias com certa facilidade, mas existem alguns atalhos que podem confundir a orientação.

A primeira enfiada já começa com lances delicados em agarrência, na casa do V grau. Depois, é preciso fazer uma diagonal para a direita até um ponto com proteção duplicada, onde pode ser feita uma parada intermediária. O ideal é continuar seguindo na via, sempre com lances técnicos em agarras pequenas, na casa do V grau, até chegar a uma segunda parada dupla onde pode ser feita a P1.

A famosa retinha da Ás de Espadas fica na segunda enfiada, que é uma reta extremamente bem protegia, sempre na casa do VI grau. Olhando de baixo, parece que existem muitas agarras, mas chegando perto, é possível perceber que as agarras são muito pequenas e exige um bom trabalho de pés e equilíbrio. No final da reta, há uma barriguinha bem técnica com agarras pequenas, cotada em VIsup, mas, depois, o grau da enfiada cai para um IV grau, até chegar a um platô com parada dupla onde pode ser feita a P2.

A terceira enfiada começa com uma diagonal para direita, cotada como V grau, onde é recomendável utilizar costuras longas de 60 ou 80 centímetros para reduzir o arrasto da corda. No final dessa diagonal, é preciso fazer um lance para cima, na casa do VI grau, onde é preciso superar um bonito veio de cristal. Fazendo esse lance pela extrema direita do veio de cristal fica mais fácil! Depois, basta fazer mais um lance em diagonal para a esquerda até um platô com parada dupla, onde pode ser feita a P3.

A quarta enfiada é bem curtinha e segue para cima por lances de IV grau até a Costão do Pão de Açúcar, onde existe um grampo que pode ser utilizado como P4.

Para finalizar, é possível descer a trilha do Costão, em direção à pista Claudio Coutinho, ou seguir o Costão em direção ao cume. De qualquer forma, existem diversas opções para fazer cume, pegando as vias da face leste.
Equipamento mínimo necessário:
  • Costuras longas (60 ou 80 cm)
Data da conquista: 31/03/1979
Conquistadores (em ordem alfabética):
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