DGM / Pepe Legal
5º VI D2 E2
Montanha: Perdido do Andaraí
Cadastrada por: Luciano Bender, em 17-09-2020 às 18:24
Modalidade: tradicional
Tipo de via: principal
Face: nordeste
Tipo de escalada predominante: agarras
Extensão: 405 metros
Descrição: Belíssima via, que passa pela aresta nordeste da montanha. Bem protegida, em agarras, com sua enfiada mais difícil cotada em VI.
Para chegar à base da via, suba a canaleta, vire à direita na bifurcação e vire novamente à esquerda, até a aresta. A via começa por uma pequena fenda. Depois, lances de quinto grau em agarrinhas - depois as agarras ficam maiores. O crux fica na segunda enfiada, um lace de sexto grau bem protegido, com algumas agarras de mão e muito pouco para o pé... Depois do crux a via segue praticamente em quarto grau e à medida que a parede fica positiva, passa para um terceiro, depois um segundo, fechando com um costão já próximo do cume.
A distância entre os grampos também começa a ficar maior à medida que o grau de dificuldade começa a cair, mas nada crítico, basta seguir a linha natural da via pela crista da montanha.
A descida pode ser feita pelo vale à direita da parede. Basta descer do cume pela trilha, passar pela cerca de arame farpado e descer o vale. Seguindo para baixo, sai na base das vias. Não tem muito erro e evita a favela que fica no outro lado. Também é possível a descida por rapel.
HISTÓRICO:
A via foi iniciada na década de 60 por Dirceu Gouveia, quando então se tratava de uma "via ferrata" (com cabo-de-aço) - ocasião em que atingiu 100 metros de extensão. Posteriormente, Luciano Perez e Nelsinho começaram a preparar a via para que pudesse ser escalada em livre, que pararam em determinado ponto. Mais tarde, André Ilha e Ricardo de Moraes, com a ajuda de Luciano, retomaram a conquista, regrampeando os lances e removendo o cabo-de-aço já podre.
Fonte: ASSAIFE, André Costa; SILVA, Monique das Neves. Guia de Escaladas do Grajaú. Rio de Janeiro: Ed. dos autores, 2005; relato de Mauro Chiara.
Data da conquista: 22/11/1997