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Diedro Saint-Exupèry
5º VIIa A2(3) D3 E2
Montanha: Corcovado
Cadastrada por: Marcel Leoni, em 26-07-2019 às 11:49
Modalidade: tradicional
Tipo de via: principal
Face: sul
Tipo de escalada predominante: agarras
Extensão: 200 metros
Descrição: Primeira via em artificial móvel do País, o Diedro Saint-Exupéry é uma escalada antiga, localizada na face sul do Corcovado, onde é preciso escalar em artificial móvel e em livre, com diversos estilos como fendas, diedros, aderência e agarras. Para acessar a base é preciso fazer um rapel de 30 metros a partir do primeiro grampo da via K2. A primeira enfiada é uma fácil travessia para a esquerda, com três proteções fixas, mas existem diversas opções de proteções móveis. Ela termina na base dos diedros, em um platô confortável com duas proteções fixas (grampos de meia polegada) em bom estado. A segunda enfiada tem cerca de 30 metros e segue por um sistema de fendas e diedro, ligeiramente negativa, mas com muitas agarras grandes. A fenda é muito fina, sendo possível proteger apenas com peças realmente pequenas, como micro nuts, ballnuts e friends pequenos e micro friends. Esse trecho é classificado como VIsup ou A2. Apesar do grau acessível, como as proteções são delicadas, guiar em livre pode ser desafiador. Depois do diedro ela segue por artificial fixo, alternando grampos e parafusos até um platô confortável na direita, onde tem dois grampos de meia polegada e um grampo velho de 3/8. É preciso ficar atendo, porque existe uma segunda parada dupla para a esquerda, mas essa é da via Oitavo Passageiro. A terceira enfiada é curtinha, cerca de 15 metros e segue por um diedro com uma fenda extremamente fina, onde é preciso usar peças realmente pequenas e pitons. Ela termina em um platô/buraco relativamente confortável, que conta com uma parada dupla de grampos em bom estado. A pesar de curta, o ideal é fazer a parada nesse platô/buraco mesmo, para evitar o arrasto da corda e pelo fato de ser confortável. A quarta enfiada é uma sequencia bem curta de três grampos de meia polegada e parafusos em bom estado. Ela termina em uma parada dupla duvidosa (grampo de meia polegada de inox + grampo de 3/8 velho), logo pode ser interessante emendar com a quinta enfiada. A quinta enfiada começa com um lance de agarrência, mas logo depois segue por um diedro em arco para a esquerda protegido por grampos, para finalizar em uma parada dupla. A sexta enfiada é absurdamente linda! Ela começa por um pequeno sistema de lacas e fendas, mas logo depois começa um lance vertical de agarras classificado como V e com um crux de VIIa. Infelizmente a proteção do crux está em estado deplorável e as três chapeletas na sequência em estado duvidoso! No entanto é possível fazer o lance do crux em A0 ou fugir para uma parada dupla na direita, e depois seguir para a K2 em diagonal para a direita. Fazendo a reta completa, passando pelo VIIa, essa enfiada termina no platô final da K2, logo abaixo das contenções de concreto. A sétima enfiada é a retinha final da K2, que segue em agarras e termina a direita das contenções de concreto. Depois basta seguir pela trilha até o cume, onde fica o monumento do Cristo Redentor. Para voltar basta descer a estrada de acesso ao cume na direção das Paineiras, dependendo do horário é possível conseguir uma carona com as vans utilizadas pelos turistas. Apesar de algumas proteções em estado precário ou duvidoso, principalmente no final da última enfiada, ainda é possível escalar a via com segurança. O ideal é que seja feita uma modernização e reforma da via, para que ela seja mais frequentada!
Fonte:

Equipamento extra necessário:
  • jogo de camalot do #.3 até o #1
  • jogo de Ball nuts Opcional
  • x4 ou z4 offset Opcional
  • 6 Pitons 3 KB 3 LA
  • 1 jogo de Nuts
  • 1 jogo de micro nuts
  • 1 jogo C3 ou micro friends
  • 1 corda 60 metros
Data da conquista: 1965
Informações disponíveis no site Escaladas.com.br, disponível em: <http://www.escaladas.com.br>
Documento gerado às 09:55 - 23/11/2024
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